Agora sim publicada!

6.5.16


Finalmente o lançamento aconteceu! Antes de começar, quero me desculpar pela imensa demora em me manifestar sobre ele, visto que ocorreu dia 23/04 e somente hoje estou postando. E nem sei qual foi o motivo para enrolar tanto, mas é uma coisinha que surge aqui, outra que surge ali que, quando percebemos, três semanas já se passaram!

Mas enfim! Por toda a minha vida escutei as pessoas falando que existem momentos que são vitais para que possamos perceber o quanto somos queridos ou não. E, com toda certeza, o lançamento do meu livro foi um desses momentos para mim. Me senti maravilhada ao ver tantos rostos de amigos, familiares e conhecidos que puderam tirar um momento do seu dia comum para comparecer ao meu dia tão especial. Assim como apareceram pessoas que realmente me surpreenderam, faltaram algumas que eu realmente queria que tivessem aparecido e que até hoje não comentaram nada sobre não terem ido. Isso é chato e acaba com qualquer clima, eu sei, por isso que assim como fiz no dia, farei nesse post: irei ignorar o assunto. Vamos apenas falar sobre o quanto cada rosto ali me fez sentir ímpar.

Por mais estranho que pareça, por mais inacreditável que seja acreditar nisso, ainda mais vindo de alguém que ainda sente vergonha, eu não estava nervosa no dia. Claro, um pânico bateu na manhã daquele sábado. E se ninguém fosse? E se ninguém gostar?, ah, o medo... Mas depois que entrei no NIS Café Cultural, tudo sumiu. Vi que aquelas pessoas estavam ali por mim. Como ficar nervosa com isso? Eu estava feliz. Estava lançando meu primeiro livro e as pessoas que conheço se importavam com isso. Sim, fiquei radiante a cada exemplar comprado, mas nada se comparava quando alguém ia me abraçar, não me importava se a pessoa foi para comprar ou não um livro. Me importava que ela estava ali. Para quem sempre cresceu reclusa, não dividindo seus pensamentos com muitas pessoas e achando que não era alguém que valia muito a pena conhecer, saber que há tantas pessoas que gostam de você realmente vira um incentivo para se esforçar em ser cada vez um alguém melhor. E que, no final, somos sim queridos.

Desde aquele sábado tenho esse sentimento de querer agradecer a cada um que dedicou um pouco de seu tempo para mim. Desde meus amigos, tanto de jornalismo como do tempo da escola, que me deram uma super força, foram os primeiros a chegarem e os últimos a saírem, diga-se de passagem. Para aqueles que, mesmo um tanto super tímidos, ainda sim venceram isso e foram. Para aqueles que, mesmo atarefados, fizeram questão de ficar pelo menos cinco minutinhos. Para aqueles que, mesmo não me conhecendo muito, não tendo laços maiores, compareceram mesmo assim. Enfim, para todos que compareceram. Inclusive para os que não puderam ir, seja por morarem em cidades diferentes ou por terem compromissos inadiáveis, mas que mesmo assim tiraram um tempinho para falar comigo em alguma rede social da vida. Vocês fizeram esse 23/04/2016 incrível para mim. Muito obrigada!

Ao escrever esse texto, tenho a sensação de que isso aparenta ser um objetivo alcançado e finalizado. Mas sei que agora estou apenas começando. Como se eu tivesse finalmente encontrado a chave que tanto procurei para a tal porta. É apenas o começo, não é mesmo? Como isso vai terminar eu não faço a mínima ideia. Não sei o que vai acontecer no futuro e não tenho um pingo de vontade para saber. O que mais quero estou vivendo. Gosto de montar histórias, de criar vidas. Se o amontado de palavras que crio irá se tornar meu próximo livro, temos que esperar para ver. Eu, pelo menos, estou morrendo para que sim!


    

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