Querida Frieza,

Não te subjugo e espero que tu faças o mesmo quanto a mim. Respondo-te por meio de carta para que finalmente possa entender meu lado, pois, assim como há em todas as moedas, nossa história existe com dois lados. Não penses que nunca percebo sua força ao me auxiliar e me manter viva, é ao contrário, te admiro intensamente. Porém, não tolero suas atitudes perante meus mais queridos amigos.

O Amor, dona Frieza, ele vive lamentando pelos cantos, uma vez disse-me que era impossível se aproximar de ti, afinal, tu sempre faz com que todos que te rodeiam se afastem dos mais chegados. Será que todos são difíceis de lidar ou és tu a grande culpada desta tua imensa solidão? Disse-me que na Paz confias, porém, a própria relatou-me que sua chegada arruinou todos os planos que ela havia arquitetado por anos a fio.

Se acabo sozinha, Frieza, somente há um motivo para isso, não é mesmo?

Não penses que sou desvalorizada, o Amor só existe pois confia em mim, assim como acontece com a Paixão, a Paz e a Humanidade. Não nego, algumas vezes pego-me pensando como tudo seria se não houvesse sua presença, mas ainda acredito em ti, acho que o futuro ainda pode-lhe reservar imensos planos.

És tu um dos que mantém a ordem no mundo, mas não supervalorize-se, alguns somente lhe desejam pois há outros que lhe tem de sobra. Dar-te um obrigado é concordar com teus métodos, e sabes que não concordo. Não lhe agradecerei e nem te assumirei. Admiração tenho sim por ti, porém, sei que podes ser mais do que aparenta.

Peço para que reescreva sua história. Se encontre. Mude de nome.

Com todas a crença que existe em mim, aqui me despeço,

Esperança.