Younger estreou nesse midseason e até agora tem apenas quatro episódios soltos - de doze, ao total. Eu poderia esperar a temporada acabar para escrever corretamente minhas impressões e até mesmo informar se haverá outra temporada ou não, mas, alguns de vocês já me conhecem: eu não conseguiria esperar tanto tempo. Assim como aconteceu com Young & Hungry, que fiz um post com minhas impressões logo nos primeiros episódios (ainda não leu? clique aqui então), estou repetindo o feito com Younger. Porém, em Young & Hungry eu não estava na época tão cativada pela série, isso aconteceu no decorrer dos episódios, mas com Younger... Uau! Ela é uma série leve, sem grandes pretensões e de episódios com vinte e cinco minutos. Vale a pena.

Mas então quais são os motivos para que você assista pelo menos o pilot? Bom, se tiver na mesma faixa etária que eu e teve sua infância e adolescência regadas a Disney, começaria pelo óbvio: Hilary Duff. Mas também todos os outros personagens acrescentam positivamente na série. A protagonista é Liza, como já dito mais acima, concordo quando falam que ela IRL (in real life), não passaria por vinte e seis anos, mas isso é ficção, então a gente aceita, meio não querendo, mas aceita. Acabou de passar por um divórcio e tem uma filha que está fazendo intercâmbio na Índia, para conseguir uma vaga de assistente nesse louco sistema capitalista que somente querem carne fresca, ela, ou melhor dizendo, a amiga dela, Maggie, acaba por descobrir essa saída: se passar por alguém que acabou de sair da faculdade. É a partir daí que Liza assume uma nova postura e tenta se antenar com tudo que acontece na vida da geração Z. Maggie é a mentora do plano e a que incentiva Liza a continuar com essa vida, na verdade, ela faz tudo isso somente para que a amiga tenha novas experiências e abandone de uma vez a vida que tinha com o ex-marido.

Ainda há Diana, Kelsey e Josh. É de Diana que Liza é assistente, uma mulher que tem a mesma idade e que é considerada bem-sucedida, mas com o passar dos episódios, nós conhecemos outro lado dela, Diana deixa de ser a chefe "sem paciência" e começa a ser alguém que precisa de amizades e que não quer se perder dentre tantos novos talentos, não é impossível criar simpatia pela personagem. Josh é o rapaz que fez Maggie ter o estalo de falar para Liza se passar por mais nova, ele que primeiramente pensou que a mulher era da idade dele, desde então estão em um tipo romance, mas Liza ainda não teve coragem de contar a verdade. Por mim, ela pode contar agora ou mais tarde, a única coisa que espero não acontecer é a filha de Liza voltar e isso virar um Laços de Família estadunidense, em que a filha e a mãe estão afim do mesmo cara.

Por fim, temos Kelsey, a colega de trabalho que está gradativamente virando amiga de Liza, ela também não faz ideia da real idade da protagonista, pra ser mais clara com vocês: nem a filha de Liza imagina que a mãe está mentindo a idade. Ela tem um namorado controlador (apesar de não perceber isso) e luta por um espaço maior na editora, tanto que se esforça ao máximo para assinar com um escritor sueco do momento, é aí que seu plot começa. Kelsey é a personificação total da geração Z, ela é a fonte de Liza, a pessoa em que a mulher sabe que pode retirar todas as gírias, comportamentos e manias.

E a boa notícia é: apesar de ter estreado com baixa audiência, foi renovada devido as várias críticas positivas que recebeu, ao grande público que recebeu através de outras plataformas, e, quem não gosta de uma série recheada de referências atuais? Ainda não sabe se quer assistir? Confira o trailer da série e considere: