Review: Chef

10.12.17

Título: Chef
Elenco principal: Jon Favreau, Emjay Anthony e Sofía Vergara
Direção: Jon Favreau
Ano: 2014
Acredito que assistir esse filme em um domingo, dia que o almoço não tem previsão para ficar pronto, foi uma decisão muito errada. No mais, esse filme chamou minha atenção pelo fato de facilmente ser utilizado em uma aula de administração ou comunicação, voltarei a comentar sobre isso no final do texto.

Tudo começa quando Carl Casper recebe uma opinião negativa de um crítico gastronômico muito influente da internet. Isso envolve coisas que estão realmente no nosso cotidiano, o que torna tão fácil se identificar com Carl. Você está na profissão e cargo que sempre quis, mas seu chefe não tolera mudanças, então apenas resta se adaptar e isso não parece ser errado. Alguém, que não faz ideia do seu esforço, começa a falar mal do seu trabalho, sem saber um pingo de situações que você passa e suporta todos os dias. Se ainda não passou por algo semelhante, certamente passará algum dia e já adianto: será frustrante. Carl tem também um filho em que passa muito tempo junto, porém não é um tempo de qualidade. Mas isso acredito que uma parcela bem menor da população já passou ou passará um dia. 

O protagonista entra então em uma fase de mudanças. Com ajuda de seu filho, entra no Twitter e, depois de um surto, se demite do restaurante que trabalha. A jornada de redescobrimento pessoal começa após uma viagem para Miami, cidade que para ele tudo começou: foi onde conheceu sua ex-mulher e deu seus primeiros passos no mundo culinário. E é em Miami que Carl volta a aprender a andar, mesmo após muita relutância e depois de aprender a deixar seu orgulho de lado.

Comecei a assistir o filme sem saber nada sobre ele e isso me causou grata surpresa quando Scarlett Johansson (que estava totalmente diferente), Robert Downey Jr e Dustin Hoffman apareceram na tela. Ver Sofia Vergara sem ser como a espalhafatosa Gloria foi bom também. Pelo filme não ser algo grande, ver esses grandes nomes causa, a princípio, certa curiosidade.

É na fase "Food Truck" do filme que cabe as lições de administração e comunicação. Como toda palestra de empreendedorismo costuma dizer: em tempos de crise, use a criatividade! E foi isso que Carl fez, mesmo sendo ela a última opção de sua lista. Vimos também a importância de um social media. Aliás, acredito que pessoas que trabalham na área ficaram um pouco ressentidas em ver que um garotinho de 10 anos desempenhou o papel delas de conter crise, otimizar e alavancar a marca do Chef Carl. O uso bem pensando das redes sociais, no filme representado pelo Vine, Facebook e principalmente o Twitter, mostrou a importância do papel delas nos negócios hoje em dia. Se tem um bom marketing digital, tem tudo. Também tem o ponto de que, apesar de não estar em um restaurante, mas sim em um food truck, o chef não diminuiu a qualidade dos alimentos que preparava, ao contrário, deixou bem mais a sua cara e se esforçou em ser algo bom para quem consumia. Tudo isso levou ao final que o filme teve. O que já era esperado. Mas o importante são as lições que existem no meio do caminho, não?

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